Quebrou recordes, sussurrou em saudade canção de ninar para que logo dormisse e pudesse sonhar, se pôs em cheiro na camisa que ficou enrolada perto do travesseiro para não demorar. Fez um diferente despertar da manhã, inebriar da tarde e sussurros no pé da noite. Passos largos, acelerados, como um pulsar que não se pode controlar. Fez-se assim: acomodando a bagagem, preenchendo o ar com interrogações em passeios sutis com o olhar, deixando todo o resto a flutuar no redor. Faz da pele, casa; da voz, segurança; do tempo, divindade.
Sentimento intravenoso, roxo na pele, sabor à pele - e estamos nos ilhando. Imersos nesse encontro.
Victor Moraes